esbarro numa montanha.
Olho para o alto, e como ela é grande e alta. Cheia de pedras, paredões... Grande demais para simplesmente dar a volta.
Um gigante diante de mim.
Sento e choro porque a princípio não sinto ter forças para transpô-la.
Chego rapidamente a pergunta: "O que eu faço? Aqui eu não posso continuar. Tenho que seguir adiante. Mas com "isso" na minha frente... como devo fazer? o que devo fazer?
As aflições aumentam, as dúvidas afligem, as dificuldades atormentam.
Sou tão pequena para vencer essa montanha.
AH! Se eu tivesse asas!!! O caminho seria mais fácil. Mas não nasci com elas em meu corpo, que pudesse facilitar duras jornadas.
Sou de carne e osso, sangue, pensamento, corpo e alma.
Fraquezas e Medos. Valentia e covardia. Sou humana!
Assim Deus me fez! Um ser divino mas ambíguo.
Isso é ser simplesmente eu.
Sonhar em como transpor a dificuldade, em como encontrar saídas, em como alcançar um objetivo.
Frustrações, ansiedades, nostalgias, imperfeições são os ingredientes do barro que me fizeram.
Mas também de coragem de correr para alcançar, de insistir, de persistir, de encontrar no fundo, bem lá no fundo forças sempre que penso em desistir.
É assim que decidi! Foi subir a montanha um pouquinho por vez. Uns dias mais, outros menos, mas sem deixar de ir adiante.
Quando paro é para um pouco de reequilíbrio das energias físicas e mentais. Afinal, sou humana!
Depois do descanso da guerreira, é preciso continuar.
Às vezes sem sonhar, sem imaginações,... mas enfrentando a verdade ou a realidade que está diante de mim.
Se eu parar posso morrer! Sigo transpondo a montanha!
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