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É bom sabermos que somos lembrados.
Portanto, quando aqui estiver expresse-se com o coração! Ele não falha!
Beijos de chocolate

UM LUGAR AMIGO... PODE CHEGAR!!!!

UM LUGAR AMIGO... PODE CHEGAR!!!!

Algumas coisas precisamos lembrar sempre... Como o abraço um abraço muito gostoso!!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

QUE GOSTO AMARGO TEM A VIDA ÀS VEZES!



















Nos últimos meses tenho passado por experiências muito difíceis.
Tão difíceis, que tenho perdido o controle sobre mim.
E por vezes, não tenho me encontrado.
E em outras tantas, nem sei a que estou.
Na maior parte finjo não saber...
Finjo não sentir...
Finjo não me importar...
Finjo não querer...
Finjo que ... Está tudo bem!
Mas...
Sei que posso estar decepcionando muita gente.
Sinto muito!
Mas também sou gente, também me dói, também me sangra por dentro.
Penso também em desistir de tudo. Vejo-me perguntando... Por quê? Para que? Vale?
As respostas?
Nem eu sei mais quais são.
Se o mundo perdeu seu rumo, sua direção, seu ritmo... eu também!
Os valores estão cada vez mais e mais se invertendo. Se o menor aviso, sem a menor compostura!
Simplesmente se impõem!
Porém, eu não estou conseguindo acompanhar estas mudanças.
Sou do tempo da verdade, da lealdade, do carinho, da beleza de acordar pela manhã e sentir prazer em sair para o trabalho. Sou daquelas que tem esperança que se pode encontrar jeito pra tudo, menos para a morte.
Sou daquelas que crê na sensatez!
Sensatez... é isso que mais tenho sentido falta nos dias de hoje.
Os homens mudam os valores, e perdem a sensatez.
Eu me sinto no meio do fogo cruzado.
Totalmente sem forças, sem fôlego, sem encontrar o caminho que me pertence ... por direito.
Não posso negar que penso em parar no meio da estrada. Não seguir mais!
Simplesmente parar!
Porém, isso também não está tão claro em minha mente e em meus pensamentos.
Como também não está a compreensão para tudo que tenho passado.
Minhas preocupações, minhas indagações, meu estarrecimento, minha coerência, minhas convicções... estão se perdendo... não se encaixam mais nos dias de hoje...
Sinto-me como um dinossauro em pleno século XXI. Totalmente fora do tempo e do espaço.
Onde fica meu lugar?
Estou sendo obrigada a trabalhar mesmo sem condições físicas e emocionais.
O trabalho que para mim sempre foi minha satisfação e meu orgulho.
Hoje, meu corpo não acompanha mais minha mente. Ao contrário, ele já ganhou vida própria. Ele nem me escuta mais.
Amo dirigir... é uma paixão que sinto desde menina, quando ainda nem dirigia. Porém, eu podia dirigir em meus sonhos... Nossa! E como dirigia.
Hoje, sinto que aos poucos nem isso poderei mais.
A dor... não posso compará-la... cada um de nós deve conhecer seu limite. Eu já conheço o meu, e sinto agora que já estou ultrapassando. Já estou sem forças para continuar a remar contra essa maré.
Sinto que também que não é outra pessoa que poderá suprir esses meus abismos de necessidades.
Sou eu mesma!
Mas não posso mais suportar tanta dor.
E eu preciso trabalhar! Eu preciso saber que no final do mês tenho aquela quantia disponível para minha sobrevivência e subsistência.
Mas do jeito que está...
O SISTEMA está me engolindo, está me desfazendo, está me intimidando, está me levando para um caminho que nem mesmo sei se conseguirei voltar.
Conheço a luta de muitas pessoas. As dificuldades que passam muitas pessoas. Os sonhos de muitas pessoas.
Mas não conheço a força interna de nenhuma delas.
Você pode passar por situações de diversas formas... Não pensando em nada ou não pensando em tudo! Ignorar ou Atender. Precisando ou não precisando.
Sei lá, quantas outras maneiras mais existem...
Não desprezo ou menosprezo a nenhuma delas. Sou solidária a todas as formas.
Mas de todas elas, eu posso dizer que só conheço a fundo uma; a minha!
Eu faço tudo para poder ser equilibrada, sensata, ponderada. Mas já sinto não ter esse controle mais.
Fé?
Dessa eu não me solto.
Sinto que Deus tem seus propósitos, e nunca os indago.
Peço sempre que Ele me dê compreensão e sabedoria para conduzir minha vida.
Porém, agora não estou conseguindo nem mais sentir ou perceber nada.
É como eu disse... Já não me sinto mais!
A imagem que coloquei é porque prefiro pensar assim.
Não consigo mais caminhar. Prefiro pensar que Ele me leva agora.
Não culpo ninguém, não cobro nada de ninguém. São meus esses problemas.
E sei que me isolo quando isso acontece. Eu simplesmente sumo, entro em estado de clausura... Ah, se eu pudesse!
Sabe, se não tenho nada de bom a dizer, a transmitir prefiro ficar calada.
Problemas todos temos. E eu não quero e não vou dividir aquilo que só eu posso resolver.
Solidariedade sei que posso receber de muitos... Isso é demonstração de carinho e afeto. Nada substitui. Nada se compara.
Porém sei que com isso transmito e levo também a preocupação, a tristeza, o aborrecimento, a indignação. Ou seja, transmito tudo que levo em meu coração.
E não quero ver ninguém sofrendo ou preocupado comigo. Quero e desejo alegria para todos. Não quero ser motivo de tristeza e de preocupação para ninguém. Isso não!
E no momento eu preciso de soluções, e de soluções práticas. E só eu posso encontrá-las. Eu é que devo ir atrás.
As vezes sinto que não tenho forças para lutar contra o SISTEMA.
Sinto que não tenho mais por que lutar.
Sinto que não posso mais seguir.
E de repente a onda me leva. Nem sei como!
Mas eu vou!
Forças estou tirando já nem sei de onde. Se havia alguma reserva, sei que já as estou usando.
Como reabastecer, ou melhor, revigorar? Eu não sei. Porque não encontro momentos para isso... Tudo tem sido muito pesado, muito oprimido.
Não sei até quando irei suportar tanta pressão.

Nunca imaginei que me sentiria assim... sentindo a vida tão amarga!

Um comentário:

Fudedor disse...

Nossa, imagino o que passa, pois estou nessa luta a muito tempo tb...infelizmente sómos muitos nessa situação, mas estamos largados a isso...sentir-se só não é uma escolha, é o sistema que faz isso.Te sacaneiam é tudo é um jogo de empurra onde o prejudicado é somente o doente, pois o inss tá lá com sue rombo, a empresa tá lá com seu lucro e trabalho de outros e nós largados e sem salário.